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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

XXI Encontro Paulistano

O Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD) promoveu nos dias 13 e 20 de agosto, o XXI Encontro Paulistano de Pessoas com Deficiência, no Centro de Referência do Idoso - CRECI, situado à Rua Formosa, 15, no Centro da cidade de São PauloSite externo..

No encontro foram apresentadas a prestação de contas da gestão do Conselho atual, as propostas e diretrizes de ação para a próxima gestão e a eleição dos conselheiros e seus suplentes para o próximo biênio.

A Coordenação do Conselho, eleita para o período de dois anos, é composta por sete membros assim distribuídos: um deficiente auditivo, um deficiente físico, um deficiente visual, um deficiente intelectual ou seu representante legal, um deficiente múltiplo ou seu representante legal e dois outros escolhidos entre todas as deficiências.
Aureliane Lira





















segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Atividades Pedagógicas

Aos jovens e adultos com deficiência, que participam do atendimento educacional especializado, são oferecidas atividades diversas, tais como; reciclagem, origami, bijuteria, etc. A pessoa com deficiência, enriquece o seu universo conceitual e na prática tem a possibilidade de conhecer vários tipos de materiais e recursos utilizados no desenvolvimento e construção de uma tarefa específica.





Panificação e Culinária

No projeto de apoio a inclusão social da pessoa com deficiência, são realizadas atividades que viabilizam a autonomia e o conhecimento de conceitos básicos para inclusão social da pessoa com deficiência na comunidade e no mundo do trabalho.



Assembléia Geral Extraordinária 29/07/2011







Workshop ago 2011


“Só a ajuda do homem ao homem
O encontro do eu com o eu
O perceber da outra individualidade
Sem ver a confissão
A ideologia
Ou a ligação política do próximo
Senão simplesmente o mirar de olho a olho
De duas personalidades
Cria essa educação terapêutica
Que confronta curando
A ameaça ao mais intimo do ser do homem
Todavia isto só terá sentido se for levado em consideração
Uma sabedoria através da força do coração.”
Karl König

8h15m
Dinâmica – O jogo da confiança

8h30 Trabalho  em grupo
·         escrever uma idéia - como posso fazer para melhorar o meu trabalho, ajudar minha empresa, outras pessoas, meus pais.

9h15 a 10h30 Deficiência – Tipos de deficiências

Método – se baseia no método intensivo de pesquisa dos fenômenos;  deficiências, anormalidades, distúrbios, tudo que não aparece como “normal", significa que certas tendências físicas, anímico espirituais ou sociais são formadas unilateralmente. Por exemplo, na criança hiperativa, exterioriza um forte aspecto no seu movimento. E não interioriza a calma e o ouvir que é o processo que segue a interiorização do movimento e da concentração, que não se desenvolveu bem. Independente de uma possível causa anímica e sua relação com processos neurológicos característicos, a compulsão pode ser vista como uma unilateralidade que atua até no âmbito físico do processo de recordação, e no seu oposto temos o esquecimento que se formou apenas parcialmente. Assim encontramos no ser humano um complexo de polaridades, processos e fases, que possibilitam a diferenciação e compreensão da tarefa da educação terapêutica antroposofica. Esses processos devem ser sempre mantidos em equilíbrio, para que a saúde surja como uma totalidade. Essa compreensão do homem, não substitui o diagnostico médico, ela complementa este, onde a expressão da pessoa com deficiência não pode ser classificada, senão se expressa através da linguagem dos fenômenos.
Aprender – a partir desta perspectiva a arte tem grande significado para a compreensão da educação terapêutica e da terapia. Esses elementos trás em si polaridades; na musica, tons altos e graves, cada ritmo musical, cada melodia une essas oposições enquanto que cada som, tom e/ou ritmo tem sua linguagem própria. Isto se mostra igualmente em outras formas de ocupação artística, bem como de trabalhos manuais se mostram em sua forma elementar. Assim é possível através de métodos pedagógicos e artísticos termos uma resposta para essas unilateralidades. O ritmo musical trás para fora, para o movimento, do corpo físico, enquanto a melodia, em oposição trás para dentro, interioriza, movimentos mais conscientes. O esquecimento surge como movimento, com o aprofundar ou tornar-se silencioso, pode comparar-se com o conteúdo da consciência.
O deficiente ou criança com distúrbio pode ser acompanhada, estimulada, encontrar uma relação com a polaridade que ele tem menos desenvolvido. De outro lado, ele pode ser encorajado que em cada unilateralidade existe um potencial inato que deve ser transformado e formado. Um esforço curativo é a tentiva de integrar os processos para dentro, bem como para fora.
Tarefa do educador
No encontro com a criança ou adulto o pedagogo ou o terapeuta une a este sua personalidade, que forma o seu instrumento com suas possiiblidades e limites. Entre ele e a criança ou o adulto, surge para ele um acontecimento de ressonância, que pode ser a base para o atendimento da educação terapêutica e da terapia social. Isto exige de certa forma um conhecimento da própria personalidade e a boa vontade  em continuar exercitando o seu autodesenvolvimento. A educação terapêutica antroposofica se compreende numa primeira linha, como um método do reconhecer e de ações pedagógico e terapêuticas, cujo centro está nos vários exercícios deixados por Rudolf Steiner. Neste sentido trata-se de um caminho extremamente individual e pouco institucional, no máximo as instituições podem ser facilitadoras deste.
Esses conteúdos resumidos apresentam os seguintes elementos da educação terapêutica.
- observação do que a criança exterioriza, forma clássica do diagnostico
- estudo da antropologia fenomenológica
-compreensão das manifestações e características especiais no que revela o fenômeno “fala do fenômeno”.
- autoconhecimento e caminho interior do terapeuta

As deficiências podem ser compreendidas como limite na capacidade de compreensão das impressões, (déficit dos sentidos), principalmente destes que se compreende como capacidade de se expressar. A observação do fenômeno pode conduzir o educador terapeuta a compreender  como uma expressão, como a linguagem de um ser, que diante de todas as suas aparições estava oculto e que surge com suas perguntas não formuladas, desejos e necessidades de desenvolvimento.

 Desenvolvimento da Personalidade
 A educação terapêutica antroposofica compartilha esse processo com outros, na personalidade da criança ou do adulto se orientam as direções pedagógicas ou psicológicas. Vamos alem, vendo este ser com uma biografia terrena com um desenvolvimento que começa antes como nascimento e vai além da morte. Na vida o ser humano procura possibilidades de desenvolvimento e possibilidades de atuar, como isto só é possível na terra; a constituição física, o temperamento, inteligência, e o meio social, dão a forma, vestimenta, para esse desenvolvimento, exigido por ponto superior. A partir daí a vida de uma pessoa, pode ser compreendida como uma obra de arte, um processo de formação. a partir desta perspectiva, se une o ser desta criança aos poucos com sua corporalidade e o seu meio ambiente; a tarefa do educador terapeuta é colocar-se do seu lado. Isto acontece com a transdiciplinaridade (medicina, psicologia, medidas pedagógicas).

Três aspectos – eu, meio ambiente, meu próximo
·                    Descrição da criança, jovem (aspectos físicos)
·                    Descrição do processo vital – sono (leve, profundo, interrompido, sonho, postura, enurese); respiração (inspiraçao, expiração, rápido, lento); saúde (saudável, adoece, percebe sua doença); circulação (pulso, cor do rosto, frio nas extremidades); metabolismo (se alimenta pouco, muito, tem apetite, o que gosta, não gosta. Mastiga bem, reconhece o que come, bebe suficiente, digestão, sua); sentido vital (bem estar, percepção de dor, prazer); temperamento.
Motricidade
·        Grossa (pular, correr, escalar, balançar, etc)
·        Equilíbrio (balançar, ficar num pé só, pular com os dois pés, andar sob uma corda)
·        fina ( pregar botões, comer com garfo e faca,  trabalhos manuais, manusear a tesoura, tricotar, etc.
·        Características especiais – andar na ponta dos pés, movimentos desordenados, estereotipada.
·        Lateralidade – mão predomina, pé, olho, ouvido,

Observação
- que sentido impera na observação (visual, auditivo, tátil)
-como observa, se orienta no espaço (casa, trabalho, no quarto, etc)
- orientação temporal ( calendário, relógio, estações do ano, festas do ano, programação da semana, dia, festas, etc)

Independência
- lavar
-vestir, escovar dentes, pentear
- cortar unhas
- arrumar o quarto, etc.

Memória
- memória curta (até uma semana)
- consegue repetir o que vê
- pode contar a noite algo que aconteceu durante do dia

Fala/linguagem
-tempo
- características especiais (gagueja, fala rápido, etc)
- compreensão da fala
- vocabulário – fala uma frase completa
- gramática
- articulação
- sabe ler e escrever
- fala muito, pouco
-mutismo
- ecolalia
- idioglosia

Comportamento social
-interesse no outro
- confiança
- comportamento simbiótico
- comportamento diante de crianças
- relação com os pais, irmãos, parentes
- possibilidade de expressão (tristeza, alegria, humor, coragem, agressão)
- como lida com conflitos
- como lida com as regras sociais, normas
- capacidade moral

Tolerância a frustração
-medo
-confiança em si mesmo
- consciência da própria deficiência
- interesse próprio – hobbies

Comportamento ao brincar
- brinca sozinha, com os outros?
- utiliza as coisas com fantasia
- desenvolve idéias próprias.

PAUSA CAFÉ

11h00 as 12h00 roda de conversa

O que precisamos estimular?
Deficiência sensorial, motora, cognitiva (faixa etária, patologia, meio ambiente, lazer, cultura, família).

13h30 dinâmica
Planejando uma atividade

Em sala
No pátio
Alimentação
Ettc...

Aureliane Lira
Terapeuta Social/ Especialista em Deficiência Intelectual e Educação Inclusiva